Cleyson Dellcorso

Felicidade e Sucesso sempre andam juntos

Felicidade e sucesso são parceiros de jornada e de um modo geral um depende do outro, mas não em qualquer ordem. Normalmente a felicidade vem antes do sucesso.

Como exemplo podemos imaginar uma pessoa que não tem felicidade em seu trabalho, certamente ela também não terá sucesso em sua carreira, tornando a vida profissional sem sentido. Todos nós almejamos a felicidade em nossa vida e com sua ausência temos a percepção de que ela é vazia e sem propósito.

O binômio felicidade e sucesso é tão significativo que cada vez mais, empresas procuram ajustar ou alterar completamente a sua filosofia de gestão para que os profissionais sejam felizes também no ambiente de trabalho o que em última análise representa maior e melhor produtividade, menos retrabalho e maior comprometimento com a organização, isto é, busca-se a convergência de propósitos.

A necessidade de reconhecimento é um pilar da autoestima. Uma empresa que não reconhece os pontos fortes e as virtudes de um colaborador, compromete a sua autoestima e faz com que a sintonia dele com a organização fique comprometida. A empresa deve reconhecer os pontos fortes e suprir os pontos fracos, quer seja através de treinamentos internos, quer seja por programas internos de coaching que devem dar sustentação ao profissional para que ele se sinta motivado para buscar seu próprio aprimoramento e desenvolvimento, não necessariamente sob o patrocínio da organização, afinal o profissional tem como dever estar atualizado naquilo que se propõe.

Uma empresa que tenha como objetivo implantar um clima de felicidade deverá adotar algumas posturas básicas: segurança, excelência, comunicação eficiente, integridade e respeito pelo profissional, pelos clientes e com a sustentabilidade. Estas características aplainam o caminho para o sucesso da organização.

De outro lado, não podemos diminuir a responsabilidade do profissional no processo.

Se a organização apresenta o cenário e as condições ideais para seus colaboradores, cabe a estes colocar todas as suas expertises a disposição do bem comum, fazendo o máximo para retribuir o reconhecimento com ações que levem à excelência o que resulta em sucesso para si e para a empresa, através de um ambiente onde a felicidade esteja em ambos os lados da mesa. Esta troca empresa x colaborador deve ser respaldada, por parte deste, pelo respeito, ética, lealdade e solidariedade com seus pares.

Quando estas condições estão presentes, existe reconhecimento mútuo e convergência de propósitos o que acarretará comprometimento e espirito de colaboração. Todos sabem que a felicidade individual será priorizada fazendo com que todos, em todos os níveis, sintam-se parceiros e coadjuvantes, reconhecendo a contribuição de cada um para o todo.

A roda gira a cada ato e mudança no processo com a colaboração efetiva dos interessados, num círculo virtuoso que leva ao sucesso. É através da felicidade em fazer parte de um grupo colaborativo e comprometido com o bem comum, interno e externo, que se chega à excelência.

Estas ações satisfazem a todos, do colaborador ao acionista, cada um conforme as suas necessidades, pois fica comprovada a tese que felicidade dá lucro.

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