Cleyson Dellcorso

Você tem autoestima ou autocompaixão?

Autocompaixão

Autocompaixão e autoestima, têm as suas diferenças

A preocupação compulsiva com “eu, mim e meu” não é o mesmo que amar a nós mesmos…Amar a nós mesmos nos  conduz a habilidades como resiliência, compaixão e compreensão, que são simplesmente parte de se estar vivo.(Sharon Salzberg,- The Force of Kindness)

Manifestações de insegurança, de ansiedade e de depressão são muito comuns em nossa sociedade, e grande parte é causada pelo autojulgamento, por nos culparmos e nos martirizarmos por nossa vida não estar fluindo como gostaríamos, ou melhor: não estar atendendo a expectativa que os outros fazem de nós.

Um ponto fundamental nesta questão: Devemos cuidar de nós próprios antes que possamos nos preocupar com outras pessoas.

Em conversas com meus clientes, quando percebo a forte presença do “eu, mim e meu costumo perguntar o quanto gostam de si mesmos e sempre percebo que a palavra “autoestima” está sempre presente e bastante valorizada em benefício próprio, tanto que torna um pouco difícil de explicar que a autoestima traz em seu bojo algumas armadilhas como: narcisismo, egocentrismo, raiva hipócrita, preconceito, discriminação etc.

A melhor alternativa à autoestima é a autocompaixão, segundo Kristin Neff, professora de Psicologia na Faculdade de Austin e primeira pesquisadora a realizar um trabalho acadêmico na área de autocompaixão. Ainda segundo a pesquisadora: A autocompaixão proporciona os mesmos benefícios que a autoestima elevada, mas sem as suas desvantagens.

A compaixão que temos em relação a nós é a mesma que damos às outras pessoas.

Para gostar de pessoas, se relacionar bem e auxiliar aos outros, pressupõe que sejamos compassivos conosco em primeiro lugar. Muitas pessoas que têm dificuldade nos relacionamentos interpessoais, inclusive em suas equipes de trabalho, têm como característica a falta de autocompaixão.

Para analisarmos um pouco melhor a autocompaixão é importante ter em mente que todos nascemos para sermos felizes, mas não para sermos perfeitos e infalíveis. Ao nascer, ainda na maternidade, você não assinou nenhum documento de que seria perfeito e que nunca cometeria erros eventuais.

Durante nossa vida todos erraremos, todos teremos nossas falhas, portanto, compaixão envolve o reconhecimento e a visão clara do sofrimento, envolve também sentimentos de bondade com as pessoas que sofrem, de modo que o desejo de auxiliar a reduzir o sofrimento do outro, tende a aumentar. A compaixão envolve reconhecer a nossa condição humana social, imperfeita e frágil como ela realmente é.

Reflita sobre estes questionamentos:

O que você usualmente critica em você mesmo (a)? Aparência, carreira, relacionamentos, família etc.

Como você trata a si mesma(o) quando enfrenta os desafios de sua vida? Tende a ignorar de que está sofrendo e se concentra na solução do problema ou, é capaz de se cuidar e se confortar, para depois focar no problema?

Você tende a se sentir rejeitado pelos outros quando as coisas dão errado?

Estas perguntas formuladas por Kristin Neff em um de seus trabalhos é um bom ponto de partida para que comece a entender a sua autocompaixão.

Não dá para ter autoestima sempre elevada, mas a autocompaixão, sim, que é um verdadeiro porto seguro, para os bons e maus momentos, pois ela fará o trabalho necessário para mudar os hábitos enraizados da autocritica,

Uma dica para melhorar a sua carreira profissional, veja aqui

Deixe a vida fluir, relaxe. Abra o seu coração para si mesma (o).

Permita-se.

 

 

 

 

 

 

 

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